Para se manterem competitivas no mercado, empresas de todos os segmentos precisam deixar sua zona de conforto e ir em busca de melhorias e inovações. Neste sentido, concentrar suas operações em um condomínio industrial e atingir a excelência na área de logística se torna essencial para o sucesso do negócio, uma vez que esta controla fatores como armazenagem, transporte e prazos de entrega.

Algumas dúvidas fazem parte do cotidiano dos gestores: será que a operação logística está sendo, de fato, eficiente? Existe alguma economia que ainda pode ser feita? A empresa está entregando o melhor resultado possível para seu cliente? Para responder a esses questionamentos, o benchmarking é uma excelente estratégia.

O que é benchmarking?

De forma bastante clara e objetiva, o benchmarking se trata de uma prática contínua de comparação e análise dos processos atuais da empresa em relação aos de seus concorrentes do mesmo segmento, de preferência aqueles que são referência e obtêm grande parte do mercado.

O objetivo é identificar melhorias que podem ser aplicadas ao negócio para atingir excelência sem aumentar o custo do produto, conquistando mais clientes e se destacando entre os demais.

Essa ferramenta não é, de forma alguma, sinônimo de cópia da concorrência, mas sim uma maneira de utilizar o que está sendo desenvolvido no mercado como inspiração para a tomada de melhores decisões, definição de metas e estímulo de novas ideias.

Porém, mais do que apenas observar, é importante planejar com cautela cada passo do processo. Assim, nada passará despercebido e as ações finais conseguirão trazer os benefícios esperados. Veja como aplicar o benchmarking na prática:

1 – Estudo interno

Examine todas as operações logísticas da empresa e identifique quais precisam de melhorias e com que urgência. Selecione as principais atividades, como gestão de estoques, manutenção dos veículos, tecnologia ou treinamento da equipe e faça um mapeamento dos itens que mais influenciam em um bom resultado.

Com o estudo interno em mãos, estipule objetivos a serem cumpridos, ou seja, aonde se pretende chegar e quais os possíveis empecilhos para que o nível ideal de desempenho seja atingido.

2 – Coleta de dados externos

Este é o momento de detectar quais empresas concorrentes serão analisadas e recolher as informações necessárias a seu respeito. A coleta de dados pode ser realizada de várias formas, como entrevistas, conversas com fornecedores e clientes em comum, ou mesmo pelo site e redes sociais oficiais.

3 – Análise das informações

Assim que todos os dados forem coletados, é hora de analisar quais processos podem ser aplicados à sua empresa, a viabilidade deles e como adaptá-los à sua realidade.

Devem ser considerados fatores como o valor investido, resultados, métodos de trabalho e esforços exigidos para que os planos de ação sejam colocados em prática.

4 – Aplicação do plano de ação

Por fim, inicie o processo de mudanças. Considere custos, tempo, mão de obra e riscos envolvidos para o desenvolvimento de um plano de ação. Entre em contato com empresas especializadas, solicite orçamentos, estude os softwares disponíveis e as compras que serão necessárias.

5 – Análise de resultados

É importante que todo o processo seja acompanhado e analisado, assim será possível alterar detalhes ou mudar estratégias no caso de falhas ou de resultados não satisfatórios.

O objetivo inicial do benchmarking é a busca constante por excelência, sendo assim, a monitoração e revisão frequentes garantirão que as escolhas tomadas estão trazendo bons frutos e agregando valor à empresa.

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